O reto é a última porção do intestino grosso antes do ânus. Sua função é armazenar as fezes e absorver o restante da água presente nelas, funcionando como uma espécie de reservatório.
Entre os distúrbios que podem comprometer o seu funcionamento está o câncer de reto, considerado uma doença complexa, mas que pode ser prevenida, tratada e, principalmente, curada.
O câncer do reto é mais comum em pacientes acima dos 50/60 anos e mais frequente em homens do que mulheres.
Leia abaixo mais sobre esse distúrbio, incluindo suas causas, forma de diagnóstico e como pode ser tratado!
Trata-se de um tumor muito semelhante ao que afeta o intestino grosso, que é o adenocarcinoma. Eles são provenientes de pólipos, que são pequenas elevações do revestimento interno (mucosa) do trato digestivo.
Os pólipos são adenomas - lesões benignas - que, ao longo do tempo, sofrem algumas mutações até que se desenvolvem, em sua porção mais cranial o carcinoma, que é o câncer propriamente dito. Ou seja, devido a um erro de multiplicação celular, forma-se uma pequena elevação na mucosa que, com o passar do tempo, vai crescendo e se tornando cada vez mais diferente da célula que originou.
As causas da doença ainda não são claras, porém, existem alguns fatores de risco relacionados a ela. Os principais são:
O seu surgimento também pode estar relacionado ao tabagismo, sedentarismo e obesidade.
Muitas pessoas procuram ajuda médica quando apresentam um dos sintomas do câncer do reto:
A grande questão em relação aos sintomas é que, muitas vezes, eles são tardios ou inespecíficos. Ou seja, eles surgem quando o tumor já se encontra em estágio avançado.
É por isso que toda pessoa acima dos 45 anos deve fazer o exame de colonoscopia, para prevenção do câncer colorretal. Inclusive, através dele, é possível encontrar o pólipo enquanto é benigno e já removê-lo antes de se tornar câncer.
Nos pacientes que apresentam antecedente pessoal ou familiar, pode ser necessário iniciar mais precocemente os exames preventivos.
A frequência de realização depende dos antecedentes, da idade e principalmente do resultado do exame anterior. Quem não apresenta nenhuma anormalidade, por exemplo, pode repetir após 7 a 10 anos.
De qualquer forma, caso o paciente apresente um dos sintomas, o diagnóstico também é realizado através da colonoscopia.
Além de visualizar o tumor, ele permite retirar uma pequena amostra para encaminhar pra biópsia, onde será analisado por um patologista para, de fato, confirmar se trata-se de um câncer, de que tipo, e dar alguns detalhes para o médico.
Com o diagnóstico feito, inicia-se o estadiamento. Essa etapa consiste nos demais exames que são feitos para avaliar outras características da lesão como o tamanho, o acometimento de órgãos adjacentes e a presença de metástases em outros órgãos. Nos tumores de reto, utilizamos normalmente tomografias de tórax e abdome, além de ressonância magnética da pelve.
Apenas com todos esses resultados em mãos é possível planejar o melhor tratamento para o paciente.
Geralmente, o tratamento é realizado aliando radioterapia e quimioterapia, seguida de cirurgia para a retirada do tumor.
Nos tumores mais iniciais, a radioterapia pode não ser necessária.
É importante destacar que a doença tem cura. Porém, quanto antes for realizado o diagnóstico e o tratamento adequado, maior a probabilidade de recuperação. Inclusive, é possível obter cura nos casos metastáticos, ou seja, quando a doença já cometeu outros órgãos, especialmente fígado e pulmão.
A prevenção é sempre a melhor opção quando se trata de um câncer. Logo, é importante fazer a colonoscopia ao completar 45 anos.
Além disso, é essencial buscar ajuda médica ao notar qualquer alteração. Desta forma, é possível diagnosticar a doença em seu estágio inicial e, assim, elevar as chances de cura.
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