Você recebeu diagnóstico de cancer no esofago e precisa de cirurgia? É natural ter dúvidas quando o assunto é procedimentos cirúrgicos.
Neste artigo, você vai encontrar
tudo o que precisa saber sobre essa operação, as dúvidas frequentes e o que esperar do pós-cirúrgico.
Continue a leitura para saber mais:
O esôfago é um tubo oco responsável por transportar os alimentos da garganta até o estômago. O câncer que acomete esse órgão pode se desenvolver em qualquer parte e tem mais de um tipo histológico. Assim, essa condição se origina nas células do revestimento interno do órgão, a mucosa e, conforme progride, vai acometendo camadas mais profundas em sua parede até chegar a órgãos vizinhos.
Existem dois tipos principais desse problema: o adenocarcinoma e o carcinoma de células escamosas. O primeiro tem origem nas células glândulares do esôfago e está associado ao refluxo gastroesofágico e ao esôfago de Barrett.
Já o segundo está relacionado ao tabagismo e ao consumo excessivo de álcool. É importante destacar que ambos requerem
diagnóstico e tratamento médico adequados.
Para saber todos os sintomas do câncer de esôfago,
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A cirurgia é a principal alternativa no tratamento curativo desse problema, geralmente ela é realizada com o objetivo de remover todo o órgão contendo o tumor e reconstruir o tubo para restabelecer a função alimentar.
O procedimento é considerado de
alta complexidade e pode demorar até sete horas para ser concluído.
Nos próximos tópicos, vamos explorar os diferentes aspectos da operação.
Antes da cirurgia, uma avaliação médica detalhada é realizada para determinar a extensão do câncer e a aptidão do paciente para a intervenção.
Nessa etapa, exames como
tomografia computadorizada e endoscopia, são utilizados para avaliar a localização e o estágio do tumor.
Além disso, são realizados testes laboratoriais e cardiológicos para garantir a segurança do paciente durante o procedimento.
Em determinadas situações específicas, é necessário reduzir as dimensões do tumor com outros tratamentos, como quimioterapia ou radioterapia antes de iniciar o processo.
A cirurgia para o câncer de esôfago pode adotar diferentes abordagens, dependendo do estágio da doença e das características individuais do paciente. A cirurgia para remoção do esôfago chama-se esofagectomia. Normalmente preserva-se somente a parte cervical do esôfago, ou seja a que está conectada à garganta.
Em casos onde a doença é pequena e superficial,
pode ser possível tratar o câncer de esôfago por meio de um procedimento menos invasivo chamado endoscopia.
No entanto, na
maioria dos casos, uma abordagem cirúrgica é necessária, pois o tumor pode se infiltrar nas camadas mais profundas da parede do órgão. Essa cirurgia pode ser realizada de maneiras diferentes, dependendo da situação:
Para garantir que o tumor foi completamente removido, a cirurgia envolve a remoção de quase todo o esôfago, contendo o tumor, além dos linfonodos (gânglios) ao redor do órgão.
Depois da esofagectomia, a continuidade do trato gastrointestinal é restabelecida através da reconstrução da região, normalmente utilizando perte do estômago ou do intestino,
permitindo que o paciente continue se alimentando adequadamente.
Em alguns casos, o procedimento cirúrgico pode não ser viável devido a condições clínicas desfavoráveis do paciente ou dificuldades técnicas. Nesses casos, o tratamento pode ser baseado em
quimioterapia combinada com radioterapia.
Vale destacar que a escolha do tipo de cirurgia vai depender das necessidades específicas de cada paciente.
É importante entender que os resultados da cirurgia para câncer de esôfago podem variar de acordo com:
Este tratamento pode ajudar a controlar o câncer, aliviar sintomas, melhorar a qualidade de vida e
aumentar a sobrevida em determinados casos.
Por isso, é fundamental
discutir as expectativas e possíveis resultados com a equipe médica que irá realizar o processo.
A recuperação após a cirurgia para câncer de esôfago é um
processo gradual.
O tempo de internação é variável e é comum que o paciente se alimente por uma sonda nos primeiros dias e depois passe por uma dieta líquida ou pastosa durante as primeiras semanas de recuperação.
De forma complementar, é frequente a internação em Unidades de Tratamento Intensivo (UTI) após o procedimento cirúrgico.
Atualmente, as operações para o tratamento são realizadas utilizando
técnicas de vídeo cirurgia, com ou sem o auxílio de robôs.
Esses avanços tecnológicos têm demonstrado uma melhor evolução do paciente, com redução no número de complicações.
Além disso, é essencial seguir todas as orientações médicas no pré e pós operatório.
Neste artigo, abordamos diversos aspectos relacionados à cirurgia para câncer de esôfago.
No entanto, é importante destacar que cada caso é único e as informações aqui fornecidas não substituem a consulta médica individualizada.
A Dra. Beatriz Azevedo é uma médica renomada e especializada em cirurgia do aparelho digestivo, com ampla experiência no tratamento do câncer de esôfago.
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