Câncer de Esôfago
O que é?
O câncer de esôfago é uma lesão maligna que se origina nas células que revestem o interior do órgão, acometendo mais os homens entre 50 e 70 anos de idade. O tipo mais comum no Brasil é o carcinoma epidermóide ou espinocelular, porém, quando se localiza próximo a entrada do estômago, o tipo mais frequente passa a ser o adenocarcinoma.
Causas
O tabagismo e a ingestão de álcool são os principais fatores de risco para o desenvolvimento do câncer de esôfago tipo espinocelular, já o adenocarcinoma tem como principal fator de risco a doença do refluxo mal controlada de longa data.
Além disso, outros fatores podem colaborar para o quadro, como:
- Ingestão de alimentos e bebidas excessivamente quentes;
- Obesidade;
- Idade maior que 55 anos;
- Lesões de longo prazo na parede do esôfago;
- refluxo gastroesofágico mal controlado;
- Megaesôfago;
- Ingestão prévia de agentes cáusticos.
Sintomas
O câncer de esôfago não apresenta sinais logo de início. Com sua progressão, porém, podem surgir sintomas como dificuldade ou dor ao engolir, dor retroesternal, dor torácica, náuseas, vômitos (com ou sem sangue) perda de peso expressiva, tosse e falta de ar.
A dificuldade de engolir (disfagia) é o sintoma mais comum da condição, apesar de geralmente indicar que a doença está começando a atingir um estado mais avançado.
Diagnóstico
A suspeita diagnóstica é clínica, porém a confirmação necessita de uma biópsia feita através de um exame de endoscopia digestiva alta. O procedimento consiste em um tubo fino com câmera na ponta inserido pela boca do paciente, indo até o esôfago.
Tratamento
Por se tratar de uma doença complexa, o tratamento é multiprofissional, sempre coordenado por um cirurgião especialista no assunto.
Visando a cura, o tratamento sempre passa por cirurgia em algum momento, porém radioterapia e/ ou quimioterapia podem ser necessárias em algum momento, antes ou depois do tratamento cirúrgico. Podem ser usadas também como tratamento exclusivo nos casos em que a cirurgia não é possível de ser realizada, ou seja, nos casos chamados paliativos.
Tumores em fase inicial podem ser tratados por ressecção local durante a endoscopia.
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Conheça a Profissional
Dra. Beatriz Azevedo
Me formei em medicina em 2007 pela faculdade de medicina de Botucatu – UNESP. Após os 6 anos de faculdade me mudei para São Paulo onde fiz duas residências médicas; cirurgia geral e cirurgia do aparelho digestivo, ambas no Hospital das Clínicas da Faculdade de medicina da USP.
Após as especializações permaneci mais um ano como preceptora dos médicos residentes de cirurgia do aparelho digestivo e dos alunos de graduação em medicina. Período no qual aprendi uma das coisas que mais amo fazer até hoje – orientar os mais jovens na arte e ciência da cirurgia. Durante esse período também, aprimorei as técnicas de cirurgia laparoscópica gastrointestinal que permitem tratamento de doenças complexas de forma minimamente invasiva.