Atualizado no dia 29 de Setembro de 2021.
A fissura anal é um machucado ou pequena rachadura que se desenvolve na borda do ânus. Ela costuma ser confundida com outras condições que afetam a região, como hemorróidas. Isso porque a fissura anal possui sintomas semelhantes a outros distúrbios, como dor e sangramento.
Neste artigo, você saberá o que é fissura anal, seus sintomas e as causas mais comuns. Além disso, conhecerá os tratamentos que podem amenizar os desconfortos e evitar o seu surgimento. Boa leitura!
Fissura anal é o nome dado ao corte ou rachadura na borda do ânus que acomete pessoas de qualquer idade. A maioria das fissuras ocorrem na parte posterior do ânus.
Uma fissura anal possui sintomas bem característicos e que podem variar de intensidade. Os mais comuns são:
As fissuras anais podem ser de dois tipos:
No caso agudo, a sensação é de haver um simples corte. A dor causada por ela resulta em uma contração extrema, involuntária e anormal do músculo esfíncter anal, chamado de hipertonia.
Isso dificulta a cicatrização e a passagem das fezes nas próximas evacuações. Fazendo, ainda, com que o corte, que estava iniciando um processo de cura, abra-se novamente.
Com o tempo, a dificuldade de cicatrização perpetua a hipertonia e a dor que, por sua vez, dificulta a evacuação, tornando as bordas da ferida endurecidas e a fissura crônica.
Neste último caso, o tratamento tende a ser mais difícil. Isso porque, com a diminuição no fluxo sanguíneo para o local da lesão e o impedimento da cicatrização, a tendência é que a dor e os demais sintomas da fissura anal sejam intensificados.
A causa mais comum está associada à lesão ou trauma provocado pela evacuação de fezes muito duras, grandes, secas ou volumosas. Nestes casos, abre-se um pequeno corte doloroso que pode sangrar.
Outra causa para o aparecimento de fissuras anais é a prática de sexo anal sem a devida lubrificação ou relaxamento adequado.
Pessoas que evacuam com muita frequência também têm mais tendência a desenvolver o problema. O pós-operatório de cirurgias da região anal também pode contribuir para o aparecimento do problema. Isso porque provoca mecanismos semelhantes ao de contratura muscular, dificultando a cicatrização e aumentando a fissura.
A maioria das fissuras possui tratamento clínico. Porém, caso não haja uma resposta positiva, pode ser necessária a realização de um procedimento cirúrgico.
O tratamento inicial consiste em interromper o ciclo da fissura anal e, com isso, minimizar seus sintomas, principalmente a dor. O médico pode recomendar:
O tratamento clínico é suficiente em 80% dos casos. Porém, principalmente na fissura crônica, as bordas podem ficar endurecidas, o que dificulta a cicatrização.
Em situações extremas, pode ser necessária a remoção da ferida antiga, convertendo-a em uma ferida nova.
Junto com a fissurectomia (remoção da fissura crônica) é realizado um pequeno corte de algumas fibras musculares (esfincterotomia) para diminuir a hipertonia do esfíncter, que é o motivo da dificuldade de cicatrização da fissura.
A indicação do melhor tratamento para a fissura anal deve vir do(a) médico(a) especialista após o diagnóstico clínico.
O paciente deverá seguir todas as orientações do médico cirurgião para se preparar para a cirurgia. Em geral, recomenda-se o jejum desde a noite anterior ao dia da cirurgia e a interrupção do uso de medicamentos anticoagulantes dias antes do procedimento. A intervenção leva, em média, 30 minutos para ser concluída e a alta é prevista para o mesmo dia.
A cura completa com o tratamento clínico e cirúrgico pode levar até 10 semanas. Entretanto, a dor aguda desaparece alguns dias após a realização da cirurgia. Além disso, o paciente consegue retornar ao trabalho e suas atividades diárias em poucos dias – e com muito mais disposição e menos desconfortos do que o período que antecede o procedimento.
Para que a fissura anal e seus sintomas não retornem, é importante tratar a constipação adequadamente. Caso contrário, poderá facilmente voltar, visto que a causa da lesão continuará ativa.
Apesar da fissura anal ser muito comum e poder afetar qualquer pessoa, ainda existe preconceito em relação às doenças orificiais e ao exame proctológico. Neste último caso, pode ser um pouco constrangedor, principalmente para as mulheres – que estão entre as mais afetadas, visto que são a população mais propensa a constipação intestinal, que é o principal fator de risco.
Por isso, muitas são levadas a procurar uma médica mulher para se sentirem menos expostas e mais seguras, confortáveis e confiantes.
Porém, um dado justifica o porquê de muitas não buscarem ajuda. Segundo o Conselho Federal de Medicina, atualmente, 54,4% dos médicos são homens e apenas 45,6%, mulheres.
Apesar do número menor, é importante encontrar uma médica que transmita confiança e ofereça humanização no atendimento. Afinal, a fissura anal é um problema que tem tratamento e que também pode ser prevenido. Em contrapartida, sem a terapia adequada, pode prejudicar o dia a dia da mulher.
É importante lembrar que as doenças orificiais são muito comuns e a fissura anal não é diferente. Seu tratamento é simples, desde que se conte com a ajuda adequada desde o início.
Agende uma consulta conosco e não deixe que os sintomas da fissura anal prejudiquem a sua qualidade de vida.
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